segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Mudanças - Eduardo Pompeu

Nem sempre aceitamos mudanças
De comportamento, de hábitos
De amigos de fato
De amores, de espaço

Nem sempre aceitamos mudar
De lugar, de ar
Do trampo, do bar
Da família, do lar

Sentimos saudades com as mudanças
Sentimos falta, buscamos lembranças
Em álbuns de fotografia, em músicas.
De nossa época de infância           

Mudanças pra perto ou para longe, tanto faz.
Às vezes radicais
Outras vezes normais
Mudanças banais
Como da terra firme pro cais

Mudança de pensamento
Nem que por um momento
Mudança de relacionamento
Das pessoas, do vento

Mudança de sentimento
Mudança do tempo
Do dia pra noite
Da paz de espírito ao açoite

Mudanças que amadurecem
E que as vezes entristecem
E quando nos damos conta
Nos inspiram e nos fortalecem

Mudança da mente
Do corpo, da alma e coração
Mudança de atitude
Da liberdade a prisão

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Qual será o meu papel? - Eduardo Pompeu

Estava olhando e de repente a luz se apagou
Eu te amava e de repente tudo terminou
Você se foi da minha vida sem me dar adeus
E partiu deixando uma ferida… No meu coração

Porque esta sua ausência me causa tanta dor?
Estava olhando e de repente a tampa se fechou
Você conseguiu mudar a ordem natural da vida
E partiu deixando uma enorme ferida… No meu coração

E este silêncio que insiste em me tomar
E esta sua falta... Que insiste em me matar
E como aprender levar a vida sem você?
E como entender sua partida sem ao menos querer?

E que se cumpra em mim a vontade do Emanuel
E que eu não precise aqui entender... Qual será o meu papel
E que essa dor permaneça o tempo que durar
E que essa saudade dure o tempo necessário pra sarar.